Não. Não sou isso que vejo. Não sou aquilo que querem.
Não sou ele que se imagina e nem aquele que se vive.
Sou o que se erra, o que se deseja, o que
se esconde.
Não sou eu que fala, que ama, que dorme.
Eu sou o outro que se
procura dentro do eu
que se perde no infinito da inconstância.
Esse outro
que quer ser eu e esse eu querendo ser outro.
São tantos eus e tantos outros que de tanto se encontrar já se formam em um par. Na verdade já nem sei se quem escreve sou eu ou o outro que insiste em me guiar mesmo sabendo que eu já não posso mais me aceitar.
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