Não importa o gênero, mas os clássicos têm um motivo para tal. E isso não é diferente com A Hora do Pesadelo, de 1984. Revendo a obra mais de 20 anos depois de sua produção, o filme carrega a mistura dos clichês juvenis de terror com o experimentalismo do roteiro inusitado para época. Consagrou também um dos personagens mais emblemáticos e assustadores (para alguns) da historia do cinema, Freddy Krueger, que ainda hoje é alimentado por remakes fajutos. E para a surpresa minha e talvez de muitos, foi o filme em que o excêntrico ator Johnny Depp estrelou na tela grande, artista que continua hoje povoando produções sinistras no cinema. A Hora do Pesadelo é dirigida por Wes Craven, diretor consagrado do gênero e que também produziu o imbatível “Pânico” e suas três sequencias "mais do mesmo". No filme algumas fórmulas batidas do terror/suspense: um grupo de adolescentes assustados, um segredo por trás do assassino, sustos quando você menos imagina e uma trilha sonora que provoca frisson. Sem afetar tanto, a trilha é verdadeiramente fantástica para agitar a poltrona, cumpre o papel de realçar medos e palpitações.
Quem diria: Johnny Depp estreia no cinema em A Hora do Pesadelo |
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